Muitos casais já descobriram os prazeres do sexo que começa na boca. Melhor ainda se ele é praticado já nas preliminares, uma boa première antes da penetração, não?
Sexo oral não é apenas deixar em contato boca e língua com os órgãos genitais, o termo vale para qualquer estimulação sexual dos lábios nas mais variadas partes do corpo.
Muitos homens tem prazer em praticá-lo. "Ele bem feito é a porta de entrada para orgasmos múltiplos.
Quando as mulheres chegam lá no oral, de preferência várias vezes se o homem for atencioso, ela estará no ponto de bala para gozar com a penetração. Para que isso aconteça, o sexo oral deve ter ritmo, freqüente e contínuo no clitóris", sugere. Conforme a intimidade do casal, o sexo oral ainda ganha algumas variações, entre elas a penetração com os dedos, uma forma de estimular o ponto G.
Segundo Fernanda Pauliv, consultora e instrutora de artes sensuais da Joanah Pink Centro Integrado da Mulher, uma das vantagens do sexo oral é a grande estimulação no clitóris. Vale lembrar que essa região tem oito mil nervos que interagem com outros 15 mil que irrigam a pelve. Na prática, a estimulação no local é uma boa forma de atingir o orgasmo. "Mesmo assim, para chegar lá outros fatores contribuem, entre eles, nível de envolvimento e intimidade entre o casal, algumas posições sexuais que favorecem a estimulação do ponto G, por exemplo, ‘de quatro’, e ainda a estimulação de mais de uma zona erógena ao mesmo tempo: seios, clitóris e boca", ressalta.
Uma das posições campeãs para o sexo oral é o famoso 69, quando ela se senta sobre o rosto do homem e permanece com as pernas levemente separadas. Colocar o travesseiro atrás da cabeça e do bumbum ajuda bastante. Outra forma de a mulher ser estimulada, segundo a consultora, é quando ela fica em pé com a perna apoiada no ombro do parceiro e ele ajoelhado. Enquanto ela está deitada na beirada da cama, ele também pode ficar ajoelhado e de frente para a região vaginal.
Alberto geralmente gosta de deixar a sua parceira relaxada e deitada, e proporcionar o máximo de prazer a ela. "O sexo oral deve ser egoísta. Primeiro você deve fazer nela sem se preocupar em receber. Depois, se o casal quiser, eles podem trocar os papéis", diz.
Elas também sabem como deixá-los louquinhos na hora H. Uma forma de estimular o seu parceiro é ficar ajoelhada enquanto ele está de pé e começar as carícias. "O homem também pode ficar deitado e ela ajoelhada sobre ele, com uma perna de cada lado do corpo dele", indica Pauliv.
Para aquelas que não estão acostumadas com a prática, uma forma de começá-la é através de pequenos estímulos na região da glande, "na cabecinha do pênis", segundo a consultora. Basta lamber, sugar, beijar e com o passar do tempo até dar leves mordidinhas. Outra forma de levá-lo ao prazer máximo é massagear todo o pênis com a mão enquanto a glade é estimulada com a boca.
A brincadeira fica ainda mais agradável com os cosméticos eróticos. Géis que esquentam e esfriam podem ser uma boa pedida. "Alternar a sensação térmica na pele traz novas sensações ao sexo oral. Outra dica é utilizar um vibrador que, durante o sexo oral, pode ser colocado na base do pênis. Isso vai proporcionar no homem uma maravilhosa e diferente sensação".
Para Alberto, o melhor brinquedo é a língua "mas uma ótima variante é usar um bom vibrador para auxiliar. O homem pode usar o vibrador no clitóris ou no ponto G junto com o sexo oral tradicional com a língua".
A maioria dos homens adora ejacular na boca das mulheres, mas muitas não aceitam logo de cara a nova "empreitada" sexual. Fatima Mourah, personal sexy trainer e colunista do Vila Dois, indica sempre o velho e bom acordo antes da prática, mesmo porque há em risco a saúde sexual de ambos. Ainda a melhor proteção é através da camisinha.
É importante salientar que mulheres e homens que praticam o sexo oral devem manter os cuidados com a higiene das partes íntimas, além disso manter as suas consultas de rotina e exames com médicos especializados. Através da prática há três formas de transmissão de doenças: por contato (HPV e herpes), secreções (gonorréia) ou sangüínea (HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis).
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